quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Arte de abdicar

Tenho um amigo que, apesar de recente, tem sido o verdadeiro pilar da minha actual existência, (juntamente com uma grande enorme amiga, princesa). Mas o importante é que esse amigo, nestes últimos dias, acabou por resumir a minha identidade a privações de afectos parentais, e eu nunca tinha pensado nisso, mas agora que o tomo em consideração, é verdade... Eu sou uma pessoa mesmo carente de afectos e insegura, preciso do conforto de um abraço, como se estivesse dentro do útero quente da mãe...

E por isso é que conclui que se torna excessivamente difícil para mim abdicar... Abdicar de quem gosto, de quem amo, de quem quero e a quem tudo tentei dar...
Por isso dou lealdade a quem muitas vezes prova não merecer, por isso são punhais que se me cravam quando amigos, amores, pessoas me traem, me viram as costas...

E assim termina esta rubrica de hoje, bastante reveladora e intima, mas avisei que seria autêntica terapia... Tenho que aprender a descontrair, os verdadeiros amigos e afectos virão quando não os esperar, quando não precisar de me esforçar demais por eles...

Melhores tempos virão, este é apenas mais um momento, passará...

Por isso, miúda, por amor do senhor, aprende a deixar ir...

3 comentários:

Anónimo disse...

E claro, que os bons ventos vão soprar na tua direcção e tu vais, finalmente, ser feliz.. Libertar-te desse Karma de falhados e triunfar... Quem perde é quem não está disposto a mimar-te e a dar-te tudo o que mereces... Quem ganha sou eu, por ter uma amiga tão linda e preciosa...

Anónimo disse...

Concordo a leitora que deixou o comentario anterior. Quem perde são os outros que não são merecedores da sua amizade. Ninhos de viboras e vespas é o que prolifera nestes dias que correm.

No ambito parternal, posso-lhe afirmar, embora não conheça os seu s Pais, que de certeza a adoram mais do que julga.

Um dia quando menos esperar encontrará a verdadeira felicidade.

Nina disse...

Faço minhas as palavras da Nesita!
:-)