sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

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"Não confundir o amor com a paixão dos primeiros momentos, que pode desaparecer.
O verdadeiro carinho cresce na medida em que os dois estão mais unidos, porque partilham mais.
Mas para partilhar é preciso dar. Dar é a chave do amor.

Amor significa sempre entrega, dar-se ao outro.
Só pelo sacrifício se conserva o amor mútuo, porque é preciso aprender a passar por alto os defeitos, a perdoar uma e outra vez, a não devolver mal por mal, a não dar importância a uma frase desagradável, etc.

Por isso o amor também significa exceder-se, fazer mais do que é devido. "
(J. L. Lorda)


Excedi-me...

Depois de ter você


Cantada (Depois de ter você)


"Depois de ter você...

Pra que querer saber

Que horas são

Se é noite ou faz calor

Se estamos no verão

Se o sol virá ou não

Ou pra que, que é serve uma canção

Como essa...


Depois de ter você

Poetas para que

Os deuses, as dúvidas

Pra que amendoeiras pelas ruas

Para que servem as ruas?


Depois de ter você..."




("Há-de haver um outro alguém que faça valer a pena,

há-de haver um outro alguém que me cante este poema..."


Há-de haver um outro alguém que queira cuidar de mim)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Sorrisos


Está um dia lindo lá fora, e hoje só quero sorrisos, flores, raios de sol na tromba, felicidade, ânimo, jolas fresquinhas com amigos e desconhecidos, harmonia e paz e serenidade...


Deixo as queixas, as dores, as mágoas no passado.. A vida já é complicada o suficiente, e a estrada faz-se caminhando..


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Arte de abdicar

Tenho um amigo que, apesar de recente, tem sido o verdadeiro pilar da minha actual existência, (juntamente com uma grande enorme amiga, princesa). Mas o importante é que esse amigo, nestes últimos dias, acabou por resumir a minha identidade a privações de afectos parentais, e eu nunca tinha pensado nisso, mas agora que o tomo em consideração, é verdade... Eu sou uma pessoa mesmo carente de afectos e insegura, preciso do conforto de um abraço, como se estivesse dentro do útero quente da mãe...

E por isso é que conclui que se torna excessivamente difícil para mim abdicar... Abdicar de quem gosto, de quem amo, de quem quero e a quem tudo tentei dar...
Por isso dou lealdade a quem muitas vezes prova não merecer, por isso são punhais que se me cravam quando amigos, amores, pessoas me traem, me viram as costas...

E assim termina esta rubrica de hoje, bastante reveladora e intima, mas avisei que seria autêntica terapia... Tenho que aprender a descontrair, os verdadeiros amigos e afectos virão quando não os esperar, quando não precisar de me esforçar demais por eles...

Melhores tempos virão, este é apenas mais um momento, passará...

Por isso, miúda, por amor do senhor, aprende a deixar ir...

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Inauguração


Inauguro o meu espaço...

O meu projecto de terapia emocional, o meu sítio de parvoíce e riso, o meu... Já não me tinha esquecido de usar o meu..

Num planisfério familiar partilhado por mais dois irmãos, rapazes, e mais novos...

Já sem falar do facto de não haver relação emocional, nem estável, nem instável...

Pronto, vá, o único meu que digo é o meu quarto.. Mas até esse é invadido por um dos supra referenciados irmãos, o mais novo de todos..


E pronto, que há mais a dizer quando inauguramos algo? Partimos uma garrafa de champanhe (ou champanha, conforme queiram, porque há quem diga e causa-me sempre o mesmo efeito: gargalhada barulhenta se for em família, riso tímido a controlar a gargalhada se for em ambiente mais rígido), cortamos uma fita vermelha (até os médicos o fazem quando nós nascemos), entre outras palhaçadas protocolares...


Eu deixo o meu espaço sem protocolo... Basta-me um sorriso inspirado, crente de que ventos novos de mudanças virão, trarão com eles coisas boas e mágicas de contos de fadas e felicidade...